Dúvidas Frequentes
Na verdade, não há um tempo mínimo ou máximo para a realização da Fertilização in Vitro (FIV). Por quê?
Porque cada caso é diferente, possui suas particularidades e complexidades, entende? O primeiro passo da FIV é estimular a produção de óvulos (lembra que falamos sobre isso esta semana?). Mas, antes disso, há uma avaliação minuciosa do casal com exames importantes para determinar fatores essenciais do tratamento, que é bastante personalizado.
Em seguida, após essa análise e depois da estimulação ovariana, os óvulos são coletados por via vaginal, com a paciente sedada, e enviados para o laboratório para serem fertilizados pelos espermatozoides.
Logo após, há um acompanhamento de perto e diário do crescimento do embrião que, posteriormente, é transferido para o útero da mulher, o que costuma acontecer até o quinto dia após a fecundação. Todo esse processo (fiz aqui apenas uma síntese) pode durar de 15 a 20 dias, mais ou menos. Só que é como falei antes: é algo bem variável, principalmente, se envolver, por exemplo, a utilização de embrião congelado, que é uma das opções possíveis dentro do tratamento (o embrião pode ficar congelado por vários anos para implantação futura, você sabia?).
Essa é uma dúvida comum e bem interessante que surgiu por aqui: durante a FIV, a probabilidade de engravidar de gêmeos fica, aproximadamente, entre 20% e 30%. Na verdade, essa probabilidade é muito dependente do número de embriões. Se for transferido apenas um 1 embrião, a chance de uma gestação gemelar é pequena, já a partir de 2 embriões, a probabilidade é maior e pode chegar até a 39%. .
O Conselho Federal de Medicina (CFM) faz algumas recomendações importantes:
- Mulheres com idade de até 35 anos podem receber no máximo dois embriões;
- Entre 36 e 39 anos, a limitação passa a ser três embriões;
- Idade superior a 40 anos, o limite indicado é de até quatro embriões.
Ah, e no caso de receptoras de óvulos doados, o que conta é a idade da doadora, ok?