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O QUE É A TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÕES CONGELADOS (TEC)?

O Brasil lidera o ranking latino-americano de reprodução assistida. 

Nessa nova era em que as mulheres focam no mercado de trabalho, entre outros projetos de vida, e só posteriormente buscam a maternidade, em alguns casos, com o auxílio de tratamentos para engravidar (quando necessário), é importante, mais do que nunca, entender as técnicas envolvidas nesse processo, como a transferência de embriões congelados (TEC).

A TEC é frequentemente utilizada como parte do tratamento da fertilização in vitro (FIV) para aumentar as chances de gravidez.

TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÕES CONGELADOS: ENTENDENDO O QUE É 

Durante o processo da fertilização in vitro, vários embriões podem ser formados a partir dos óvulos fertilizados em laboratório com espermatozoides do parceiro da mulher ou de um doador. 

Os embriões, então, são cultivados em laboratório por alguns dias até atingirem um estágio adequado de desenvolvimento, depois, são criopreservados (congelados).

Nesse processo, a transferência de embriões congelados é a última etapa da FIV, no qual os embriões previamente congelados são descongelados e transferidos para o útero da mulher, em um momento específico, com o objetivo de conseguir uma gestação bem-sucedida. 

PRINCIPAIS BENEFÍCIOS DA TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÕES CONGELADOS

A transferência de embriões congelados é um método que oferece diversas vantagens, o que inclui:

– MAIOR TAXA DE SUCESSO: em alguns casos, as chances de sucesso de uma TEC podem ser maiores do que as de uma transferência de embriões “frescos” (aqueles que não são congelados). Isso ocorre porque a transferência de embriões congelados permite que o útero se recupere dos efeitos hormonais relacionados à estimulação ovariana (que é também uma fase da fertilização in vitro), o que pode favorecer as condições para a implantação do embrião e possível gravidez.

– PRESERVAÇÃO DA FERTILIDADE: pacientes que precisam passar por tratamentos complexos que podem afetar a capacidade reprodutiva, como quimioterapia, radioterapia ou cirurgia, podem optar pela criopreservação de embriões antes de se submeterem a procedimentos como esses. Assim, eles têm a possibilidade de engravidar no futuro, mesmo após o tratamento, com melhores chances.

– FLEXIBILIDADE NO PLANEJAMENTO FAMILIAR: a TEC permite que as pessoas possam escolher o momento mais adequado para ter um filho, sem se preocupar com a idade e outros aspectos que, ao longo do tempo, podem afetar o sucesso da fertilização depois.

– REDUÇÃO DO RISCO DE SÍNDROME DE HIPERESTIMULAÇÃO OVARIANA (SHO): em determinados ciclos de FIV, o risco de SHO pode ser reduzido se os embriões forem congelados e transferidos em um ciclo posterior.

Leia também: Como funciona o congelamento de óvulos?

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Dr. Ricardo Luba
Especialista em Reprodução Assistida
CRMSP: 113528 RQE: 343951

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